sábado, 19 de maio de 2007

Observatorio da imprensa











MULHER NA MÍDIA
Informação? O que interessa é a fofoca

Por Ligia Martins de Almeida em 18/5/2007

Quem é essa mulher que cai no choro quando é chamada de feia por um colega? Se os leitores quiserem resposta, vão ter que pesquisar muito. Porque a imprensa, a julgar pelo que foi publicado na semana passada, não tem o menor interesse em dizer. Na briga entre os deputados Cida Diogo (PT-RJ)e Clodovil Hernandes (PTC-SP), a imprensa mostrou que o culto às celebridades e a fofoca tomaram, definitivamente, o lugar da informação.

Homossexual assumido, Clodovil chegou ao Congresso com 500 mil votos obtidos sem plataforma política, exceto pelo fato de suas espectadoras acreditarem que ele fala a verdade. Com sua presença constante na mídia, ele simplifica bem o trabalho da imprensa, já que não é preciso dizer quem ele é, que partido é esse ao qual se filiou e que serviços, como deputado, ele pode efetivamente prestar ao Congresso. Se ele já fez alguma coisa no Congresso (apresentou um projeto criando o Dia da Mãe Adotiva, segundo consta de sua página no site da Câmara dos Deputados, e fez pronunciamentos no dia da posse e no Dia Internacional da Mulher), também não interessa.

Ele é uma celebridade, ele é polêmico e sabe tirar proveito da mídia. É personagem muito mais interessante do que a deputada a quem chamou de feia. Tem, portanto, o "direito" de ofender a deputada – e, de quebra, todas as mulheres – falando no seu novo programa de TV e mesmo no plenário da Câmara.

Currículos reveladores

E a deputada Cida Diogo? Para a imprensa, apenas mais uma mulher no Congresso. Uma mulher que deve ser fraca, já que não soube responder à ofensa. Ou melhor, chorou, no melhor estilo do estereótipo da mulher frágil, que corre em busca de proteção quando é ofendida. Essa foi, pelo menos, a imagem que a imprensa passou.

Ninguém considerou que Cida Diogo talvez tenha chorado por indignação ou raiva, ofendida porque vai acabar entrando para a história do Parlamento brasileiro como a mulher que chorou ao ser chamada de feia. O que interessa na imprensa é a fofoca.

E nem seria preciso muito trabalho para revelar um pouco mais sobre os envolvidos na briga. Está tudo lá, no site do Congresso, nas páginas que mostram a biografia dos parlamentares.

O currículo de Clodovil diz que ele é professor, comunicador, estilista, ator e cantor e que se filiou ao PTC em 2005. E é só.

O currículo de Cida Diogo diz que ela é médica, professora de Patologia Clínica, que se filiou ao PT em 1980, que foi secretária da Saúde e vice-prefeita de Volta Redonda e deputada estadual por duas vezes, antes de se eleger deputada federal. E ocupa mais de duas páginas com a lista dos congressos, cursos e atividades parlamentares de que participou.

O que esperar de um e outro

Militante ativa dos debates sobre direitos das mulheres, especialmente na área da saúde, a deputada só tem em comum com seu agressor o fato de estar no primeiro mandato federal. Em vez de se fixar nas ofensas e reações, a imprensa poderia aproveitar a oportunidade para discutir o assim chamado decoro, parlamentar ou não. O uso de expressões adequadas, na TV ou no Congresso. O despreparo de um, apesar de seus 500 mil votos, e a qualificação de outra, com seus parcos 70 mil votos.

Sem cansar os leitores com biografia dos dois deputados e sem tomar o partido das mulheres, a imprensa poderia, ao menos, dar uma pesquisada no site da Câmara e mostrar, com base no que os dois deputados fizeram depois da posse, o que se pode esperar de um e outro nos próximos quatro anos.

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=433FDS001



Ta ai uma grande injustiça. A Deputada é formada e tudo e o "cara" que cosquistou um cargo no congresso pela fama na tv chega com ar superior e chama a mulher de feia??
Será que ele se acha bonito? Será que ele ja se olhou no espelho? Será que com tanta " finesse" ele nao sabe que é falta de educaçao?
COMENTEMMM!!!!

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Aula 17 - Escravos de Jó...Jogavam caxangá....Tira...Põe...Deixa ficar...

É...Podem acreditar, nessa aula o professor deu pra sala 20 minutos pra se organizar e conseguir fazer uma rodada inteira sem ninguém errar, dessa brincadeira chamada de Escravos de Jó!
Teve muita gente que errou, normal isso, tem gente que nunca neim ouviu falar d eescravos de Jó, tece quem se dispôs a ajudar, teve quem ficou quieto, teve quem falou o tempo todo e nada resolveu e no final a gente chegou a conclusão de que isso serve de liçao pra que a gente aprenda a conviver em grupo, a nossa sala é muito grande, tem muito aluno, é preciso saber colaborar!!!
Vamos ver se vai mudar alguma coisa na porxima aula!
Comentemmmm!!!

Aula 16 - Inserção, Imersão, Emersão.

Nessa aula aprendemos os conceitos dessas tres palavras:

•Inserção: é um momento de transformação, é a teoria da emersão mais a prática da imersão!

•Imersão: prático, quem fica só na imersão não consegue pensar e nem interpretar o mundo! é preciso saber adiministrar os dois juntos, saber pensar e agir ao mesmo tempo.

• Emersão: terioa, é real porque não é uma mentira. Mas é abstrato porque não é concreta! Como algumas leis que a gente ouve por ai mais que nunca vemos sendo cumpridas.

É meio complexo, mais se vcs lerem direito, prestando atenção, da pra entender!

Não esqueçam de comentar!






LEGALIZAÇÃO DO ABORTO

O "direito à vida" na imprensa

Por Maria Teresa Citeli em 24/4/2007

Quando o médico sanitarista José Gomes Temporão assumiu o Ministério da Saúde, prometeu, já no discurso de posse, transformar o SUS num "orgulho" para o país. Logo depois, declarou-se publicamente a favor do debate sobre a legalização do aborto, citando as 220 mil curetagens que a rede pública de saúde realiza anualmente em mulheres vítimas de abortamentos inseguros. Infelizmente, Temporão recorreu também às estatísticas de um milhão de abortos clandestinos por ano, que têm sido objeto de contestação dos grupos pró-vida e de contestação mesmo no movimento de mulheres [análise detalhada dos dados pode ser encontrada em Corrêa, S., Freitas, A., "Atualizando os dados sobre a interrupção voluntária da gravidez no Brasil". In: Revista de Estudos Feministas, V.5 N. 2/97. Rio de Janeiro: IFCS/UFRJ, 1997; disponível aqui].

Mas foi sua sugestão de convocar um plebiscito – a exemplo daquele realizado em Portugal – que chegou à grande imprensa cercada de polêmica, sobretudo porque acompanhada da aprovação, na Comissão de Constituição de Justiça do Senado, de projeto de lei que prevê a realização de cinco consultas populares sobre outros temas, como a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Toda a argumentação de Temporão a favor do plebiscito foi feita partindo de um discurso de defesa do aborto como uma questão de saúde pública.

O aborto é um tema da pauta do movimento de mulheres a partir do final da década de 1970. Desde o "nosso corpo nos pertence" já houve diversas abordagens para a defesa da sua descriminalização – uma delas, a de que se os homens engravidassem o aborto não seria crime, foi reproduzida pelo ministro da Saúde em sua entrevista ao programa Roda Viva que foi ao ar na TV Cultura na segunda-feira (16/4/). Temporão talvez seja o primeiro homem público a defender um debate sobre aborto de forma tão consistente na política brasileira.

Eles e elas

Na entrevista ao Roda Viva, foi corajoso diante de uma bancada difícil e não se intimidou com a retórica do jornalista Reinaldo Azevedo, da revista Veja, que recorreu aos mesmos argumentos do jurista Ives Gandra Martins na revista Época, cujo blog da semana tem como tema descriminalização do aborto. Os ataques de Gandra à legalização do aborto são velhos conhecidos das mulheres. Tanto para ele quanto para Azevedo, haveria uma distorção se o aborto viesse a ser legalizado, enquanto a lei de proteção ambiental proíbe e considera crime inafiançável a morte de tartarugas ameaçadas de extinção.

Temporão abordou a questão por um aspecto ainda pouco questionável – o da saúde das mulheres. Descriminalizar – ou retirar o véu do cinismo – seria a única forma de impedir que as mulheres continuem morrendo. O abortamento inseguro é a terceira causa de morte materna no país, lembra o ministro, num argumento que também é o do movimento de mulheres.

É bom lembrar que, em final de 2005, quando o anteprojeto de lei que saiu da Comissão Tripartite, foi apresentado no Congresso Nacional pela ministra Nilcéa Freire – que também esteve na mesma "roda-viva" que Temporão enfrentou. Seus interlocutores foram muito menos generosos e respeitosos em relação à sua posição – neste ponto, idêntica à do ministro – de negar-se a declarar sua posição pessoal em relação ao tema, o que naturalmente os desqualificaria como árbitros do debate público. Na entrevista com Temporão, fez-se clara uma questão de gênero: jornalistas homens de um lado, jornalistas mulheres de outro, reproduzindo a mesma dinâmica dos papéis sociais destinados às diferenças sexuais. Eles atuaram contra o ministro e, portanto, contra a legalização, de forma agressiva e arrogante.

"Isso deve ser pecado"

A proposta de plebiscito levantada pelo ministro faz pensar na forma pela qual pode ser promovido o "processo" na sociedade brasileira de modo a fazer o debate avançar, apesar da complexidade da conjuntura nacional, profundamente influenciada pelas forças religiosas e pela dificuldade de propor saídas para o tema diante do cenário social contemporâneo. O direito à vida vem sendo relativizado pelos incessantes avanços científicos que hoje permitem o descarte de embriões nas técnicas de reprodução assistida – o resultado é idêntico ao de um abortamento –, e exige nova configuração do debate sobre a legalização. Por isso, parece urgente qualificar a configuração do debate na imprensa, que tem poucos instrumentos de reflexão sobre os temas da bioética e está sempre arriscada a reproduzir ou argumentos do senso comum ou argumentos apresentados como científicos – mas que escondem dogmas religiosos.

É o que está em questão no STF, depois que o ex-procurador geral da República, Claudio Fonteles, impetrou Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) contra dispositivo da Lei de Biossegurança que prevê o uso destas células em pesquisas. Na sua argumentação, Fonteles afirma que a vida se dá desde a fecundação e recorre exclusivamente a fontes ligadas à Igreja Católica, embora apresentadas como científicas.

Seis dos nove cientistas brasileiros citados são autores de uma obra coletiva patrocinada pela Pastoral Família, da Igreja Católica. São nomes como o da professora Elizabeth Kipman Cerqueira, representante da CNBB, da professora Alice Teixeira Ferreira, que integra o Núcleo de Fé e Cultura da PUC de São Paulo, e do professor Dalton Luiz de Paula Ramos, o qual, além de pertencer ao Núcleo de Fé e Cultura, é correspondente da Pontifícia Academia Pro Vita, entidade criada pelo Vaticano. Entre os estrangeiros estão o francês Jérôme Lejeune e o espanhol Gonzalo Herranz, ambos integrantes da Opus Dei. Todas estas informações foram veiculadas pelo jornalista André Petry em sua coluna na revista Veja ("Isso deve ser pecado", edição de 8/6/2005).

Uma no cravo, outra na ferradura

A ADIN de Fonteles é o sinal mais claro de que os argumentos religiosos cada vez mais buscam embasar-se na ciência, o que levou o STF a convocar um debate no qual a pergunta a ser respondida por um conjunto de especialistas é: "Quando começa a vida?" Reportagens dos jornais Folha de S.Paulo e Estado de S.Paulo dão conta de que o debate foi um confronto ideológico, com os argumentos de natureza científica sendo utilizados por ambos os lados para defender seus pontos de vista. Reportagem da enviada especial da Folha a Brasília, Laura Capriglione, apontou para o caráter religioso do debate, sem no entanto relacioná-lo ao tema do aborto.

O auditório do Supremo poderá funcionar como uma espécie de prévia do debate a ser aberto na sociedade se a proposta de plebiscito seguir adiante: entre os muitos aspectos religiosos, jurídicos, éticos e de saúde em questão, parece razoável supor que a pergunta sobre o início da vida humana e os limites de sua defesa estará definitivamente em pauta. Mas para isso é preciso que a imprensa esteja atenta não apenas às manipulações dos argumentos científicos, tão bem denunciadas por Petry, como também a outros usos que a Igreja Católica tem feito "em defesa da vida".

A imprensa ignorou, por exemplo, que, no livro de autoria do papa lançado no início do mês, o estilo ambíguo adotado para falar de ciência – uma no cravo e outra na ferradura – se mantém. Ratzinger procura se equilibrar na corda bamba, ora demonstrando sua fé na ciência, que "abriu grandes dimensões da razão e trouxe novas percepções", ora rejeitando a teoria darwinista da evolução "porque os laboratórios científicos não conseguem reproduzir as mutações ocorridas nos últimos milênios", tomando ainda o cuidado de se desvincular das idéias criacionistas.

Intransigência antimoderna

Essa ambigüidade não é exclusiva do atual pontífice. Não são poucos os documentos oficiais da Igreja Católica que deixam transparecer sua crença na ciência e e nos cientistas – como aqueles que falam a verdade em nome da natureza. Na epígrafe da encíclica "Fé e razão", de 2003, dirigida ao episcopado católico pelo papa João Paulo II, pode-se ler:

"A fé e a razão (fides et ratio) constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade. Foi Deus quem colocou no coração do homem o desejo de conhecer a verdade [...]."

Com cerca de 35 mil palavras, pode-se contar 404 vezes a expressão "verdade", num percentual superior a 1% do total de palavras do texto.

É assim que os representantes situados em altos postos da Igreja Católica reagem para defender suas idéias – ora buscando a legitimidade no discurso de cientistas (quase sempre entre os integrantes de suas hostes, como se viu na audiência pública no STF, em que a maioria dos cientistas a favor da vida foram recrutados entre católicos) para defender seus pontos de vista, ora recusando as afirmações científicas – sem jamais abdicar da intransigência antimoderna que demonstra intolerância intelectual e recusa ao espírito crítico e à diversidade de opiniões.

Vamos debater então...
Cada um que de sua opinião aqui nos comentarios e vamo s ver o que é que a maioria pensa sobre esse assunto!
Comentem!!!!!

Aula 15 - Ideologia!!!




Nessa aula foi falado sobre ideologia e suas várias interpretações.

No dicionário: Ciência de formação das idéias; tratados das idéias em abstrato; sistema de idéias, convicções religiosas ou políticas. ( que no caso quando se questiona a ideologia de "tal" pensador em relação à sua religião.)

E nessa descrição fica bem claro o que significa.

O professor passou também as mudanças a serem feitas no blog, que ele ainda vai ensinar pra gente que não sabe, como por exemplo: postar videos complementares e outras coisinhas a mais...

É isso aí gente!!Não deixem de comentar!

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Aula 14 - Continuação.........




bom galera...
acho melhor eu postar os parágrafos lidos porque eu nao vou conseguir explicar isso tudo não...é muita teoria...
mais depois que vocês lerem, deixem comentarios que a gente abre uma discussao sobre o assunto!


Não existe um consenso, na antropologia moderna, sobre o conceito de cultura. Roger Keesing, antrolólogo, em seu artigo "Theories of Culture" (1974), define cultura de acordo com duas correntes:

- As teorias que consideram a cultura como um sistema adaptativo: culturas são padrões de comportamento socialmente transmitidos que servem para adaptar as comunidades humanas ao seu modo de vida (tecnologia, modo de organização econômica, padrões de agrupamento social, organização política, crenças, práticas religiosas, etc.)

As teorias idealistas da cultura são divididas em três abordagens:

- A primeira considera cultura como sistema cognitivo: cultura é um sistema de conhecimento, "consiste de tudo aquilo que alguém tem de conhecer ou acreditar para operar de maneira aceitável dentro da sociedade".

- A segunda abordagem considera cultura como sistemas estruturais: define cultura como "um sistema simbólico que é a criação acumulativa da mente humana. O seu trabalho tem sido o de descobrir na estruturação dos domínios culturais - mito, arte, parentesco e linguagem - os princípios da mente que geram essas elaborações culturais.

- A terceira abordagem considera cultura como sistemas simbólicos: cultura é um sistema de símbolos e significados partilhados pelos membros dessa cultura que compreende regras sobre relações e modos de comportamento.

Bjoss

Observatório da imprensa - MULHERES





Revolução vencida pela metade

Por Ligia Martins de Almeida em 10/4/2007

Quem acredita que o feminismo foi um movimento vitorioso do século passado, que ajudou as mulheres a conquistar seu lugar no mundo, que virou história e não tem mais razão de ser, deveria dar uma olhada nos jornais da semana.

Duas notícias fazem pensar no assunto e concluir que, se do ponto de vista institucional – pelo menos em boa parte do mundo – as mulheres já têm seus direitos assegurados, quando se trata de mídia e religião a situação continua ruim.

A primeira comprovação vem com o relato da homilia da Sexta-Feira Santa feita em Roma pelo padre Raniero Cantalamessa, que falou em nome do papa. Os jornais reproduziram a fala oficial:

"O Vaticano quer a era das mulheres: uma era de coração, de compaixão. A experiência cotidiana demonstra que as mulheres podem contribuir para salvar nossa sociedade de alguns males inveterados que a ameaçam, como a violência, o desejo de poder, a aridez espiritual e o desapreço pela vida."

Conivência ou preguiça

A pegadinha – que os editores de jornais não se preocuparam em discutir – é como as mulheres poderão desempenhar esse papel tão importante, na opinião da Igreja Católica:

"As mulheres não podem se precipitar e devem parar de agir como homens para conquistar espaço na sociedade e se abster de tentar apagar as diferenças entre os sexos."

Segundo o padre Cantalamessa, "as discípulas seguiram Jesus não porque buscavam poder ou tinham expectativa de fazer carreira, mas por acreditarem nele". Então os seguidores homens estariam somente em busca de poder ou carreira, e não por fé?

Na opinião do Vaticano, basta ter paciência, deixar as coisas como estão e se limitar ao papel que a igreja considera adequado para que as mulheres eventualmente herdem o reino dos céus. Aquelas que precisam trabalham ou que sonham em fazer uma carreira talvez até tenham permissão para isso, desde que continuem agindo como mulheres, isto é, que aceitem as regras do jogo e não fiquem disputando o lugar que – pela ordem natural e divina das coisas – pertence aos homens.

A igreja católica continua tentando manter as mulheres em segundo plano. Até aí nada de novo. O surpreendente é a mídia ser conivente – ou preguiçosa – e deixar passar a oportunidade de discutir o assunto, questionando a mensagem contida no discurso oficial da Sexta-Feira Santa.

A visão da imprensa

O preconceito da mídia é tratado pela própria mídia no artigo "O ataque dos machistas radicais", da jornalista inglesa Polly Toynbee, publicado pelo Estado de S. Paulo no domingo (8/4). No artigo, a jornalista mostra a cobertura dos jornais ingleses na libertação dos marinheiros britânicos presos no Irã, mostrando o tratamento dado à única mulher do grupo: "Ela estava predestinada a concentrar todos os preconceitos contraditórios em relação às mulheres que trabalham, mulheres na guerra e religiões opressivas que são contra as mulheres."

O pior de tudo, diz Polly Toynbee, é que os jornais usam mulheres para fazer esse trabalho. Ela cita como exemplo o texto do London Daily Mail (feito por uma mulher) que critica a marinheira britânica por deixar a filha em casa e ir para a guerra "em nome do que chamamos igualdade, mas que, na verdade, é uma crença equivocada de que os homens e mulheres são iguais".

A conclusão do artigo – "a revolução feminina, até agora, só foi vencida pela metade" – mostra que o feminismo não é coisa do século passado. Entre outras coisas, falta mudar a visão que a imprensa tem – ou pelo menos divulga – das mulheres.



É muleradaaa, tao vendo ne?!? Até o papa hein?!?!
A gente tem que da um jeito nisso. Nós somos capazes das mesmas coisas. Ta certo que toda mulher precisa de um homem para poder abrir uma lata de qualquer coisa em casa ou matar uma barata, mais todo mundo sabe que por tras todo homem existe uma GRANDE MULHER!!!!
Vamos conquistar nosso espaço e provar que somos boas em muitas coisas!!!!
bjinhos e comentemmmmm